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Batman: Arkham Asylu

Guga



Conforme prometido, saíram as primeiras novidades deBatman: Arkham City, a continuação de Batman: Arkham Asylu

Mais uma vez desenvolvido pelo Rocksteady Studios, o game colocará Batman em Arkham City, a nova prisão de segurança máxima para os criminosos insanos de Gotham City. A nova edificação será uma espécie de bairro fortificado no coração da cidade. A história incluirá novos vilões e personagens do universo do Homem-Morcego e novidades na jogabilidade.

A capa da revista Game Informer, ao lado, mostra a primeira imagem do jogo - e revela a Mulher-Gato na trama!

A Warner Bros. Interactive Entertainment informou que o título será lançado no terceiro trimestre de 2011 para PCs, Playstation 3 e Xbox 360.

Batman: Arkham Asylum

stá sendo aclamado como o melhor game de super-herói de todos os tempos. Há razão nessa afirmação, mas o jogo é muito mais que isso.

O Rocksteady Studios criou para a Eidos e Warner Bros Interactive Entertainment um título que beira a perfeição. A aventura do Batman já começa dentro do manicômio para criminosos insanos de Gotham City, com o Homem-Morcego devolvendo o recém-capturado Coringaà instituição. O Palhaço do Crime, porém, deixou-se capturar, já que tem um plano para destruir a cidade e o vigilante a partir do local. Minutos depois de entrar no Arkham, o vilão escapa, assumindo o controle da ilha e de todos os seus perigosos habitantes.

A trama é empolgante, adulta e cheia de reviravoltas e tensão - digna das melhores histórias em quadrinhos do Cavaleiro das Trevas. O responsável tem gabarito: Paul Dini, o produtor de todos os desenhos animados da DC Comics e também das séries de álbuns pintados por Alex Ross. A presença de Dini também garantiu os dubladores dos desenhos. Kevin Conroy e Mark Hamill (o eterno Luke Skywalker) reprisam aqui seus papéis na TV, Batman e Coringa. O excelente Tom Kane também se destaca (como Jim Gordon, Quincy Sharp, Amadeus Arkham eLouie Green), mas os demais também fazem um inspirado trabalho de dublagem.

Não basta uma boa história na mídia dos videogames, porém. É necessário saber contá-la (ou revelá-la) sem perder o passo da ação, erro em que a grande maioria dos títulos incorre. Pense em quantas vezes você já quis apertar o botão de "pular" das cenas animadas dos games, por conta das longas e muitas vezes enfadonhas sequências que explicam a trama. Aqui, elas são todas muito breves e bastante integradas à ação. No melhor estilo consagrado por Bioshock, o ambiente ajuda a contar o que está acontecendo, sem a necessidade de interromper o game (o Arkham parece o primo da superfície de Rapture). Ora isso acontece através dos monitores em que o Coringa aparece, ora via rádios sintonizados em programas policiais, ou simplesmente ouvindo as conversas dos antagonistas ou mesmo nas conversas com a personagem Oráculo. Tudo ajuda a montar o quebra-cabeça narrativo.

Essas informações todas, no entanto, ficam em um nível superficial e são determinantes para o avanço no game. Escondidas pelos mapas pelo Charada estão 240 fitas, ícones e outros itens que aprofundam a história do manicômio e seus pacientes. Todas muito bem produzidas, pintando um panorama que só auxilia no tom sombrio do game.

É digno de nota também o esforço que os designers tiveram no sentido de transmitir a riqueza do universo do Batman para o jogo. O design de personagens, por exemplo, não se restringe aos que efetivamente são enfrentados pelo herói. Espalhados pelos cantos da edificação estão indícios da presença de outros vilões - dos mais populares e antigos aos mais atuais, comoSilêncio. Mesmo que no game só enfrentemos meia-dúzia dos inimigos do Cavaleiro das Trevas, isso dá uma sensação de total imprevisibilidade. Quem será que estará escondido na próxima esquina?

Os comandos e a jogabilidade são igualmente perfeitos. O sistema de combates e combos é bastante simples (um botão ataca, um salta o outro contra-ataca) e essa facilidade consegue transmitir para o jogador a sensação de estar no comando de um dos mais importantes personagens das histórias em quadrinhos. Não é necessário um sem-fim de comandos para que o habilidoso Batman exiba suas técnicas de luta, apenas ritmo e bom-senso.

As demais faces do personagem - o detetive, o cientista, o espião - não são esquecidas e o jogo alterna momentos de pancadaria com infiltração digna de Metal Gear, inovadoras batalhas com chefes de fase (a do Crocodilo e os lisérgicos combates com Espantalho são antológicas) e desafios geográficos, sempre fazendo pequenas mudanças nas regras estabelecidas, para que o jogador tenha surpresas o tempo todo e possa resolver problemas de várias maneiras (as ferramentas do bat-cinto de utilidades são inúmeras e todas passíveis de upgrades).

Repetição é um conceito desconhecido em Batman: Arkham Asylum, game que não apenas é o melhor game de super-herói já criado, como também o melhor lançamento de 2009 até aqui e um título memorável, que merece seu espaço na prateleira da história. A Rocksteady criou um monstro - e aguardo ansioso, olhando os céus de Gotham, pelo bat-sinal anunciando a continuação.

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